quarta-feira, 11 de maio de 2011

tu, artista, nós, arte.

Todavia , pedi ao vento que deixasse de trazer teu nome, brisas de amargura pintavam o céu num triste tom acinzentado com pitadas de negro. Já não podia olhar tal tela. Não fazia qualquer sentido aquela arte triste que se apoderava do meu campo de visão. Meus olhos negavam ver-te, tu artista e autor desta amarga obra, sem quês nem porquês, era impossível culpar-te por cada lágrima que escorreu o meu rosto incolor. Rosto que nada reluzia aos olhos de outros, mas meu reflexo quase me encandeava, tornava-se difícil até doloroso olha-lo. Era lógica a conclusão, precisava de ti e não de tua ausência, capacitei-me disso tarde demais para evitar derramar toda a lágrima que meus olhos seriam capazes de armazenar. Porém agora sorriu, porque afinal artista como tu, sabe que melhor que uma tela monocromática, é um coração cheio de cor. Obrigada por moldares meu sorriso, e o colorires, mais uma vez !

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