sábado, 29 de janeiro de 2011

beautiful lie*


Vamos jogar, porém eu quero lutar. Não consigo parar, não te vou mentir, aquilo que sinto é mais forte que qualquer mentira que possa eu inventar, qualquer uma, bonita que seja. Ontem, hoje e até amanhã eu sei que isto continua, até que percebas que és parte de mim. Já perdi muito, perdi recordações, perdi retratos, perdi rostos, perdi-te a ti, perdi demasiado de mim, ou será mentira? Estou a ficar maluca, com estes jogos de verdade ou mentira, porque sou sempre eu a derrotada, derrotada pelas minhas próprias verdades, que se destacam quando se deveriam manter camufladas, atrás do orgulho e raiva que construi apenas como arma. É que isto começa mesmo a parecer uma guerra, na qual não quero sair sem vencer, sabes porquê ? Eu conto-te um segredo: "nunca te amei tanto!"
Eu não pretendo fugir, não vou esconder-me por muito mais tempo. Mas num piscar de olhos , tudo pode mudar o que sempre soube. É difícil para ti perceber que o que quero não é capricho, mas também não abro mais a minha boca para explicar seja o que for, rendi-me e sei que estou entre a espada e a parede, por isso(...) "Não me quero magoar"

sábado, 22 de janeiro de 2011

Devo dar-te a mão ?


Ás vezes penso, e sozinha, pergunto-me: Devo dar-te a mão? E caminhar a teu lado, como dois adolescentes apaixonados? Caminhos e passeios, fazemos até casa. Junto ao rio, a beira mar, por jardins e parques. Assim chegamos a casa não importa qual delas, na tua ou na minha, estamos juntos, só isso importa. Subimos os degraus, e já comigo ao colo, tratas-me como uma princesa, nos teus braços agarras-me beijas-me o corpo e amas-me na cama. Perdi a minha cabeça de tanto te amar. Dormir no teu aconchego também é algo que seria de não esquecer. Sabes que esse teu jeito, tem aquele toque, que me completa; o teu cheiro perfumado de um doce aroma, me acalma e tranquiliza. Contigo mesmo nos corredores frios e sombrios da escola sentia a luz e o calor do nosso amor. Éramos opostos tal como frio e quente, mesmo assim deliciavamos qualquer um, só de contemplar a nossa cumplicidade. E agora, responde-me , posso dar-te a mão ? E agarra-la-ias, com toda a força de um amor que já existiu, ou gradualmente passaríamos apenas a andar lado a lado e quem sabe deixar-me-ias para trás com esse teu andar apressado?
Amar-me-ias como o já o fizeste, nos teus braços? Ou apenas friamente me davas um beijo de boa noite e para o outro lado te viravas? Será que a nossa cumplicidade seria a mesma, será que alguém repararia que a tinhamos ou já tivemos? Será que aqueles corredores se recordariam da luz e calor que o nosso amor os preencheu? (...)
Enfim, por fim e mais uma vez pergunto: devo-te dar a mão ?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

its hard to tell it now


The life goes round and round, and i feel you into my heart.
Although you're so far away and so cold, i never tells you goodbye, I REALLY WANT YOU♥
I don't know what to think about us
I don't know if you're in love
I just wanna be into you, are you feeling me ? I don't know and nothing can tell me your feelings, so I only see one way to make it real. Waiting, one more time for your love, right here. So come on baby, all i see is your arms holding me, you know i wanna believe that you are the masterpiece and we're living art.

sábado, 1 de janeiro de 2011

'11

Ás vezes 365 dias parecem demorar uma vida a passar, mas quando damos pela realidade passam a correr. Gostaria de fazer um balanço positivo de 2010, mas será que posso ? Não quero dizer que tenha sido um mau ano, aliás se o pudesse definir numa palavra seria: desordem.
É isso mesmo, desde Janeiro até ao dia de ontem, o enredo da minha vida, é completamente confuso.
Desde felicidade e alegria de viver a angústia e deprimência e vice-versa. Não me arrependo de nada o que vivi nestes 12 intensos meses, não me esqueço de momentos e das pessoas que nele estiveram presentes. A vida é feita de recordações e vivências, por vezes é bom, por outras assusta-me e baralha-me. Vejo pessoas fartas e sem vontade de viver, pessoas que já não valorizam nada desta vida, enquanto outras nem se lhe arranca uma lágrima. Fico-me no pensamento, este que me persegue ultimamente. O que acontece é que não me sinto feliz, por temer o fim, tenho imenso medo de cair no que posso chamar "esquecimento". Inconscientemente desejo esquecer certas e determinadas coisas, mas será saudável? Porém é contraditório, querer esquecer algo, mas temer a morte, esta que acaba com tudo o que está guardado na nossa mente. Ou será que não? O certo é que ninguém sabe o que aí vem, como vem e quando vem, sendo que eu não sou excepção. O medo de morrer é um medo comum, que grande parte sofre, mas será ele aceitável? Estou cansada de viver com receios, porém receio que a vida acabe. Está muito pouco coerente, este baralho de palavras, mas nada é coerente neste momento, sinto-me em baixo, talvez seja desta época, sou sensível e sinto-me constantemente atacada por uma força que é mesmo difícil de fazer frente. Vou acreditar que é mais uma fase, que é normal temer algo que realmente não queremos e nos é completamente desconhecido. Porque afinal de contas , aquilo que mais quero é viver feliz por muito, muito tempo, na companhia daqueles que realmente me fazem IMENSA falta! Acho que é isso que nos agarra a vida, o medo que ela acabe. Desfrutem daquilo que mais gostam, Feliz 2011.

P.s: Espero que esta instabilidade emocional, fique em 2010 e que a alegria inconfúndivel volte para mim, por muitos muitos anos, para que possa disfrutar daquilo que mais gosto com quem mais gosto, obrigada* (É o que peço a.G.)