quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

...


Não sei, mas sinto-me cansada. Não sei , mas sinto-me a cair.
Já não sei onde estou. Não sei se estou a dar aquilo que posso ou se devo dar mais.
Estou confusa, estar com ele é algo tão misto , honestamente penso que é a minha vida. E sem ele tudo se desliga e ela não corre.
Need you!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

tua


escuto, e ouço a tua voz.
observo, essa intensidade do teu olhar petrifica
sinto, o teu corpo junto do meu
e neste momento estou perdida,
saboreio, esse teu travo,
agora já não sei o caminho,
para voltar aquele ponto
que sozinha feliz me sentia.

Se tu és e foste meu, então terei sido sempre tua?

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

(im)perfeitamente


De que me interessa a perfeição? Se amo aquilo no tal e qual exacto que é ! Confuso ? Óptimo, nada é simples, nem quero que seja! Perguntas não são fáceis, as respostas ainda mais difíceis são. Criam-se demasiadas expectativas em volta do que parece lógico, fácil e breve. Mas para quê? Com que fundamento se ama por ser simples e indolor? EU amo , já amei e sei que nada é aquilo que se sonha, nada se torna belo e perfeito só com a presença de outro alguém que passa a ser parte de nós. Tal e qual como desejamos. E se não amares o perfeito ? Se um dia amares tanto ao ponto de gostares das mentiras e imperfeições desse alguém há quem intitulas de amor? Se alguma vez te deparares desilusões da parte dele? Vais desistir? Vais.. e então porquê ? Qual a lógica de amares tanto o perfeito e desvalorizares o imperfeito?
Não consigo entender como o Amo-te só valida aquilo que é certo e politicamente aceite na sociedade. E estou cansada disso. Estou cansada de ver pessoas a desistir do que realmente as pode fazer feliz por apenas virem a ser negadas e julgadas por esse facto de amar alguém que não corresponde aos estereótipos. Tristeza é o que é, dou por mim num vazio visual que preenche o meu pensamento de seres vazios de mente. E digo-lhes *Fuck u all* eu amo, e quando amo não desisto a mínima ferida, não me rendo as lágrimas e rancores, não me vou deixar cair em raiva por actos da outra parte, não! Ok, talvez já tenho pensado em fazê-lo, até já posso ter tentado, mas de que me vale? Não me vou deitar e remoer no assunto que morreu, porque amanhã é sempre um outro dia. Amanhã já passou e sou feliz outra vez. Se choro, se berro se me arrependo, se minto, se engano, ou me deixo enganar, se me apetece desaparecer ou desistir, há sempre algo que me prende. Parece sempre de loucos, o estar bem num momento, mal no outro , sempre a mesma rotina o mesmo jogo, querer e não querer. Magoa, pode saturar, pode custar, mas é assim que o Amo, e só isso já me deixa feliz. E muito(...)

sábado, 29 de janeiro de 2011

beautiful lie*


Vamos jogar, porém eu quero lutar. Não consigo parar, não te vou mentir, aquilo que sinto é mais forte que qualquer mentira que possa eu inventar, qualquer uma, bonita que seja. Ontem, hoje e até amanhã eu sei que isto continua, até que percebas que és parte de mim. Já perdi muito, perdi recordações, perdi retratos, perdi rostos, perdi-te a ti, perdi demasiado de mim, ou será mentira? Estou a ficar maluca, com estes jogos de verdade ou mentira, porque sou sempre eu a derrotada, derrotada pelas minhas próprias verdades, que se destacam quando se deveriam manter camufladas, atrás do orgulho e raiva que construi apenas como arma. É que isto começa mesmo a parecer uma guerra, na qual não quero sair sem vencer, sabes porquê ? Eu conto-te um segredo: "nunca te amei tanto!"
Eu não pretendo fugir, não vou esconder-me por muito mais tempo. Mas num piscar de olhos , tudo pode mudar o que sempre soube. É difícil para ti perceber que o que quero não é capricho, mas também não abro mais a minha boca para explicar seja o que for, rendi-me e sei que estou entre a espada e a parede, por isso(...) "Não me quero magoar"

sábado, 22 de janeiro de 2011

Devo dar-te a mão ?


Ás vezes penso, e sozinha, pergunto-me: Devo dar-te a mão? E caminhar a teu lado, como dois adolescentes apaixonados? Caminhos e passeios, fazemos até casa. Junto ao rio, a beira mar, por jardins e parques. Assim chegamos a casa não importa qual delas, na tua ou na minha, estamos juntos, só isso importa. Subimos os degraus, e já comigo ao colo, tratas-me como uma princesa, nos teus braços agarras-me beijas-me o corpo e amas-me na cama. Perdi a minha cabeça de tanto te amar. Dormir no teu aconchego também é algo que seria de não esquecer. Sabes que esse teu jeito, tem aquele toque, que me completa; o teu cheiro perfumado de um doce aroma, me acalma e tranquiliza. Contigo mesmo nos corredores frios e sombrios da escola sentia a luz e o calor do nosso amor. Éramos opostos tal como frio e quente, mesmo assim deliciavamos qualquer um, só de contemplar a nossa cumplicidade. E agora, responde-me , posso dar-te a mão ? E agarra-la-ias, com toda a força de um amor que já existiu, ou gradualmente passaríamos apenas a andar lado a lado e quem sabe deixar-me-ias para trás com esse teu andar apressado?
Amar-me-ias como o já o fizeste, nos teus braços? Ou apenas friamente me davas um beijo de boa noite e para o outro lado te viravas? Será que a nossa cumplicidade seria a mesma, será que alguém repararia que a tinhamos ou já tivemos? Será que aqueles corredores se recordariam da luz e calor que o nosso amor os preencheu? (...)
Enfim, por fim e mais uma vez pergunto: devo-te dar a mão ?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

its hard to tell it now


The life goes round and round, and i feel you into my heart.
Although you're so far away and so cold, i never tells you goodbye, I REALLY WANT YOU♥
I don't know what to think about us
I don't know if you're in love
I just wanna be into you, are you feeling me ? I don't know and nothing can tell me your feelings, so I only see one way to make it real. Waiting, one more time for your love, right here. So come on baby, all i see is your arms holding me, you know i wanna believe that you are the masterpiece and we're living art.

sábado, 1 de janeiro de 2011

'11

Ás vezes 365 dias parecem demorar uma vida a passar, mas quando damos pela realidade passam a correr. Gostaria de fazer um balanço positivo de 2010, mas será que posso ? Não quero dizer que tenha sido um mau ano, aliás se o pudesse definir numa palavra seria: desordem.
É isso mesmo, desde Janeiro até ao dia de ontem, o enredo da minha vida, é completamente confuso.
Desde felicidade e alegria de viver a angústia e deprimência e vice-versa. Não me arrependo de nada o que vivi nestes 12 intensos meses, não me esqueço de momentos e das pessoas que nele estiveram presentes. A vida é feita de recordações e vivências, por vezes é bom, por outras assusta-me e baralha-me. Vejo pessoas fartas e sem vontade de viver, pessoas que já não valorizam nada desta vida, enquanto outras nem se lhe arranca uma lágrima. Fico-me no pensamento, este que me persegue ultimamente. O que acontece é que não me sinto feliz, por temer o fim, tenho imenso medo de cair no que posso chamar "esquecimento". Inconscientemente desejo esquecer certas e determinadas coisas, mas será saudável? Porém é contraditório, querer esquecer algo, mas temer a morte, esta que acaba com tudo o que está guardado na nossa mente. Ou será que não? O certo é que ninguém sabe o que aí vem, como vem e quando vem, sendo que eu não sou excepção. O medo de morrer é um medo comum, que grande parte sofre, mas será ele aceitável? Estou cansada de viver com receios, porém receio que a vida acabe. Está muito pouco coerente, este baralho de palavras, mas nada é coerente neste momento, sinto-me em baixo, talvez seja desta época, sou sensível e sinto-me constantemente atacada por uma força que é mesmo difícil de fazer frente. Vou acreditar que é mais uma fase, que é normal temer algo que realmente não queremos e nos é completamente desconhecido. Porque afinal de contas , aquilo que mais quero é viver feliz por muito, muito tempo, na companhia daqueles que realmente me fazem IMENSA falta! Acho que é isso que nos agarra a vida, o medo que ela acabe. Desfrutem daquilo que mais gostam, Feliz 2011.

P.s: Espero que esta instabilidade emocional, fique em 2010 e que a alegria inconfúndivel volte para mim, por muitos muitos anos, para que possa disfrutar daquilo que mais gosto com quem mais gosto, obrigada* (É o que peço a.G.)